Há muito tempo eu estou com vontade de apimentar a relação e procuro algumas opções para isso. Eu e meu marido somos monogâmicos, então não estamos dispostos a abrir o relacionamento nem para um ménage. Temos assistido alguns filmes de conteúdo erótico e ficamos curiosos para experimentar o BDSM.
Entrei em vários sites para buscar brinquedos para a nossa prática, mas achamos que ainda assim não seria um jogo completo e decidimos partir para algum motel que tivesse um quarto específico. Mostrei para o meu marido do que se tratava e tomamos a decisão de fazer tudo com tolerância e consentimento. Estaríamos com total clareza quanto ao limite da dor e das torturas que ambos sofreriamos e isso seria de fato uma novidade em nosso relacionamento. As práticas são divididas entre submissão e dominação e neste momento tudo que eu mais queria era ser dominada na cama.
Sempre fui uma mulher com uma energia masculina muito forte, sou independente desde longa data, saí de casa cedo e fui enfrentar o mundo, acabei criando uma casca e perdendo um pouco a sensibilidade feminina. Me sentir dominada iria trazer para mim um lado mais doce, coisa que eu fui perdendo ao longo da vida. Meu marido sempre se considerou a mulher da relação, ele é sensível, romântico, um amante à moda antiga, vê-lo com uma polaridade diferente criava uma expectativa pessoal, seria como se eu experimentasse outro homem, mas no fim era o meu amado esposo.
Mostrei para ele vários artigos da prática e roupas em vinil, aquilo era uma novidade completa, pois eu estaria saindo das vestimentas sexuais comuns para algo extremamente diferente. Conversando sobre o assunto com algumas amigas, ambas relataram que não tinham coragem de se aventurar desta forma, que achavam que seria um caminho sem volta e foi isso que me deixou ainda mais instigada.
Eu sabia que tal situação não se resumiria entre apenas coleiras, chicotes, mordaças, cordas e outros itens. Tínhamos também as palmadas, imobilização, chicotadas, mamilos pregados de forma suspensa e vários castigos, entre leves e intensos. Ensinando sobre isso ao meu marido tive que convencê-lo que a dominação ficaria por sua conta, mas devia priorizar o lado sadio e seguro do nosso novo desafio do prazer. Ele acabou se esquivando de certas situações, porém chegamos a um acordo satisfatório, não faltaria amor e paixão em nenhum momento selvagem da nossa transa.
Combinamos que todo esquema começaria em um restaurante, que chegaríamos de formas diferentes, eu de moto e ele de carro e que eu seria tratada como uma mulher diferente que ele estava acabando de conhecer. Era tudo muito novo e desafiador para nós, mas estávamos embarcando nesta louca aventura com muito coragem.
Pedi para que ele fosse vestido de terno preto com gravata e cueca vermelha, que ele comprasse alguns brinquedos de tortura e levasse de forma surpreendente. Eu escolhi uma roupa estilo mulher gato, uma bota de salto alto, batom e unhas vermelhas e uma coleira escrito o nome dele. No BDSM as submissas usam coleiras, o que difere simbolicamente como uma aliança para o casal que escolhe esse tipo de práticas sexuais. Minha moto era um modelo esportivo e seria a combinação perfeita para o nosso encontro inusitado. Comprei luvas novas e mais justas, fiz um leve coque em meus cabelos pretos e compridos e coloquei meu capacete. Levei tudo para o trabalho, eu sairia de lá para não cruzar com ele pelo caminho e minhas amigas estavam ansiosas para saber que fim levaria todo enredo daquela situação. Combinamos nosso encontro em um bar de motociclistas metaleiros onde iríamos fingir que éramos dois desconhecidos. Só de imaginar toda cena passando como um filme daqueles que a gente já havia sentido, eu sentia o sangue quente trafegando por todo meu corpo, minha respiração ficava ofegante só por experimentar essa nova sensação, meu coração chegava a bater na garganta e eu ficava com a buceta toda encharcada com uma vontade louca de enfim ser dominada pela primeira vez na minha vida. Mudei a minha roupa, eu estava irresistível, fiz um sinal do pai e criei coragem para concluir a nossa fantasia. Descendo até o estacionamento da empresa eu observava os burburinhos dos vigilantes do prédio, eu era uma mulher de quase 40 anos e sempre passei um ar mais tradicional e discreto, ser vista desta forma já causava um impacto de subversão nas pessoas que me conheciam há tanto tempo. Era uma noite fria de lua cheia, estrelas cintilavam no céu e o vento que cortava o meu corpo parecia me levar para outro lugar. Assumi de fato a personagem e entrei em cena com a cara e coragem para essa nova aventura.
O cenário estava bem a minha frente e a minha expectativa estava alta sobre o desenrolar de toda trama. Entrei no bar que estava lotado e fui surpreendida pela imagem do meu marido sentado próximo ao balcão de bebidas. Era tudo muito diferente do que já tinha rolado entre nós, mas o ver ali, diferente do que ele sempre representou para mim, me dava um ar de nova descoberta, foi como se eu o estivesse vendo pela primeira vez.
Ele estava tomando seu drink e me desejando com os olhos, foi quando um homem sentou na mesa em que eu estava sem ao menos pedir licença. Naquele momento eu não soube bem o que fazer, acredito que provavelmente ele tenha me confundido com alguma acompanhante de luxo. Eu não queria permitir que aquela situação acabasse com a nossa aventura, então comecei a conversar com aquele homem enquanto eu olhava fixamente para o meu esposo. Aquele jogo de sedução durou alguns minutos, até que ele chegou em minha mesa, me chamou, eu me levantei e começamos a conversar. Nos apresentamos um ao outro como se realmente fossemos dois desconhecidos, bebemos, rimos e marcamos o encontro sexual no motel. Aquele charme de todo contexto estava fazendo valer ainda mais todos anos de intimidade e cumplicidade e este teria que ser o melhor sexo de nossas vidas.
Peguei minha moto e fui seguindo seu carro até o motel, entramos e nos encontramos no quarto dos desejos.
As paredes pretas com luzes baixas e uma decoração toda em vermelho transformava o ambiente em um estúdio de cinema. Fiquei admirada com tudo aquilo que eu nunca pensei que existisse. Foi quando meu marido me arrastou pelos cabelos e me jogou na cama. Eu entrei em transe e me deixei levar pelo desafio. A coleira que eu usava com o nome dele foi engatada uma corrente onde ele me colocou para andar de quatro por todo o quarto, como se eu realmente fosse a sua cadela. Em minha boca ele colocou uma amordaça e na bunda ele me bateu com um chicote com tiras finas, mas que me faziam sentir uma leve dor. Depois de tudo isso eu quis cavalgá-lo sendo enforcada, me faltava o ar por alguns segundos, enquanto meus gemidos de engasgos me traziam para o tesão novamente. Tinha certeza que aquela não seria a única e exclusiva vez, eu queria mais e mais de toda aquela sensação. Seu pau melado escorria o meu gosto, meu clitores tremia freneticamente com o movimento que meu corpo exercia sobre ele,pele com pele, tesão com tesão, um misto de selvageria e encanto. Pedi que ele algemasse minhas mãos para trás e gozasse em minha boca depois de me esbofetear a face. Logo após toda essa cena viciante nós saímos dos personagens e nos abraçamos com ternura.Tudo foi criteriosamente conversado e consentido, nem eu nem ele ultrapassamos o respeito exigido por cada um. Tivemos outra transa, agora repleta de suavidade e carinho.
Sou extremamente apaixonada pelo meu companheiro de vida e o BDSM veio para apimentar o nosso casamento.
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