Ele sabia que só podia dormir depois de ouvi-la dizer duas palavras: “Você merece.”
Era esse o selo do dia. A aprovação. A recompensa.
E se ela não dissesse… ele sabia que passaria a noite com o pau duro, o coração apertado e a vergonha cravada no peito.
Ela não gritava. Não batia.
Ela mandava com a voz baixa.
Com uma pausa. Com um olhar.
Ela era feita de comando silencioso. E isso o deixava completamente entregue.
Era o dia 43 de submissão ininterrupta.
Ele acordava com um áudio dela:
“Vá de preto hoje. Camisa passada. Cueca branca. Quero que você lembre do meu controle entre o tecido e a pele.”
Durante o dia, ela mandava comandos soltos:
Ele obedecia com fervor – submissão.
Com o pau pulsando.
Com a alma derretida por dentro.
À noite, era o momento do relatório.
Ele digitava ajoelhado, pelado, o rosto rubro de vergonha e devoção.
“Madame, cumpri todas as ordens. Usei o plug. Tomei banho ajoelhado. Pedi desculpas olhando para o espelho, como você mandou. Ainda duro. Ainda seu.”
A chamada de vídeo abria.
Ela, de salto, robe aberto só até onde queria.
Sentada. Pernas cruzadas. Imóvel.
Ele não falava até ela permitir.
A regra era clara: só fala com ordem, só goza com permissão, só sente com direção.
— “Mostre-se.”
Ele se ajoelhava diante da câmera. Mãos atrás da nuca.
Ela sorria com aquele meio desprezo que o fazia gozar só de ser ignorado.
— “Você implorou hoje?”
— “Sim, senhora.”
— “Por quê?”
— “Porque eu sou seu. E saber que sou pequeno diante da senhora me faz… completo.”
Ela pegava o controle. Ativava o vibrador preso nele.
Não falava nada.
Ele gemia baixo. Mas não gozar ainda era parte do castigo.
— “Você ainda não merece. Mas por ter obedecido com a boca fechada, ganhou isso…”
Ela levantava devagar o pé. Aproximava da câmera.
E dizia:
— “Boa noite, verme. Sonhe comigo pisando no seu ego.”
Chamada encerrada.
Orgasmo negado.
Obediência renovada.
Ele deitava duro, sujo de desejo, limpo de orgulho.
Porque submissão real não se grita.
Ela se vive em silêncio — esperando o próximo comando.
Nenhum comentário
Os contos eróticos são narrativas que exploram a sensualidade e a sexualidade de forma criativa e estimulante. Eles são uma forma de arte que permite aos escritores e leitores explorarem fantasias, desejos e tabus de maneira segura e emocionante.
Em um conto erótico, cada palavra é escolhida cuidadosamente para provocar sensações e despertar a imaginação. As descrições são detalhadas e envolventes, criando um ambiente rico em detalhes e emoções. Os personagens são complexos e realistas, com desejos e impulsos que os levam a situações eróticas e intensas.
Os temas abordados nos contos eróticos são diversos e podem variar de romances sensuais a encontros proibidos e explorações de fetiches. Eles oferecem uma visão única da sexualidade humana, explorando as complexidades dos relacionamentos, das emoções e dos desejos mais profundos.
Além de estimular a imaginação e despertar o desejo, os contos eróticos também podem ser uma forma de arte terapêutica, permitindo que os escritores e leitores explorem suas próprias emoções e desejos de forma segura e controlada.
Em resumo, os contos eróticos são uma forma de expressão artística que celebra a diversidade e a complexidade da sexualidade humana. Eles oferecem uma experiência de leitura envolvente e emocionante para aqueles que buscam explorar o mundo erótico e sensual de maneira criativa e estimulante.
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-